quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bom Ano a todos!!!

2010 2011
Eis o que é uma passagem de testemunho entre entidades irmãs. 2010 encontra-se com 2011 para lhe passar o ano, para lhe dar a vez:

2010 Em cima de mim carrego guerras que são o de sempre, polémicas que são o pão-nosso e tantas coisas mais que me preenchem que estou cheio e reformo-me aqui. Toma o ano que te dou e começa-o.
2011 É fácil pois estou limpo. Muito do que trazes fica aqui e eu começo de novo.
2010 Ou empesto-te a vez ao emprestar-te estas semanas.
2011 Tenho memória curta e os contadores vão voltar a zero. O que tiveste Janeiro não será o que ofereço em Janeiro e ao chegar a 2012 a memória será outra que a tua d'agora.
2010 Agora faço listas do melhor de tudo. De mulheres, de homens, de vidas, de quebras e começos, a lista da música e dos concertos que tal, a lista de beijos, os amigos que me vão pontilhando. Faço listas de memória.
2011 Enquanto eu faço listas de vontades, do que vou fazer. Começo agora. Obrigado pelo ano, a ti, a ti e tambem a ti.
Beijos e abraços e saudinha da boa!!!
E façam o favor de desbotar sorrisos.
Fonte Lecool magazine

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Assim me vou para 2011...

Na sua última noite sozinha do ano 2010…
Ah que prazer lhe dá essa solidão incompreendida por tantos e desejada retoricamente por outros!
Na sua última noite sozinha do ano, a pensar, mais uma vez que fecha o ano sabendo que conduz a sua vida com as suas próprias mãos. Fecharam-se ciclos que deixarão nostalgia, romperam-se amizades, despediram-se amores, quebraram-se laços, choraram-se lágrimas. Viveram-se experiências, abrem-se novas portas (ou janelas?), solidificaram-se amizades, apertaram-se laços, esboçaram-se sorrisos, vieram tantas gargalhadas… E assim passaram os 365 dias…com a certeza, a convicção, na pele, no corpo, na alma, de que a vida está a ser vivida.
E assim passa para o Ano Novo, com o desejo de manter essa pérola que guarda lá no fundo, de que a vida está ser vivida com toda a intensidade que impõe, no seu auge em tudo, bom ou mau, rompendo ou não com as certezas de sempre que são, não raras vezes, as dúvidas do presente mas o sabor das conquistas que fará lá à frente naquilo que chamam futuro.
E assim passa para o Ano Novo, ao som de Jasmine, no piano com Keith Jarret e no baixo com Charlie Haden. Ao fundo, aos solavancos compassados vem a caldeira a arrancar. Já ouviram? O Jasmine, não a caldeira? Mais uma pérola…
É assim que passa para o Ano Novo, com a certeza que na vida, como no piano, o treino incessante, o erro, a nova tentativa em fazer diferente, a vontade inabalável de procurar, de saber, de fazer acontecer, e de retribuir, é o que a faz mover e pensar já nos próximos 365 dias. Só tem um desejo, sentir que conduz a vida pelas suas mãos para onde quer, mesmo que nem sempre toque as notas certas. Não é essa uma das maravilhas de viver?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um olhar e um poema!! 17

Horário do Fim
morre-se nada
quando chega a vez

é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos

morre-se tudo
quando não é o justo momento

e não é nunca
esse momento

Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Viagem dentro de mim

Há anos que tenho o hábito de guardar textos, frases ou recortes com figuras ou palavras (ou vezes receitas que nunca executei...) e já nem me lembro de onde vem este. Queria abrir a minha participação no blog com um texto que me tenha tocado especialmente e fui aos meus arquivos, fiz uma pequena "viagem dentro de mim". Aqui fica, pode ser que vos toque também...Infelizmente não sei quem é o autor...

EU fui a viagem da minha vida. Foi com a mochila às costas, máquina fotográfica ao pescoço e passaporte no bolso que fechei os olhos e parti em direcção ao meu destino. Eu.
Por entre as complicadas ruas do meu interior, vivi as minhas paisagens e os meus monumentos. Uns já a cair de velhos, outros em pleno processo de restauro e ainda outros novos e fortes como nunca. Encontrei muros e muralhas que em tempos serviram para proteger e que agora só servem para empatar. As primeiras horas foram difíceis. Nunca me tinha apercebido que a razão vence quase sempre a emoção. No mercado, lá para a zona do coração, havia um pouco de tudo mas nada me marcou tanto como o quiosque das recordações. Nem mesmo a arquitectura arrojada das novas experiências. As memórias são o passado mas também são o presente e o futuro. São elas que fazem de mim aquilo que eu sou e o que serei. Só quando conheci pessoas que já tinha esquecido e pessoas que já deixam saudade é que entendi que antes de estar bem com os outros, tenho que estar bem comigo. Persegui as pragas de borboletas e de formigas que de vez em quando invadem o meu estômago. Bebi um copo com os meus amigos num bar ao fundo da avenida principal. Aquela avenida onde os dias passam e as noites ficam. E percebi que afinal que não peso as famosas 21 gramas de alma mas sim as menos formosas 21 toneladas de corpo. Saí nitidamente com mais bagagem do que aquela com que parti (só não paguei excesso de peso porque a senhora do check-in foi simpática). Cheguei ao fim cansado mas feliz. Nesta viagem descobri em mim que o melhor, de mim, é aquilo que eu sou.
Este texto dá para a minha apresentação, sou a Pandora que adora viajar, fotografar e inventar ;-)

#06_Good Vibes



Era uma vez um sonho......................


A Clarice é a personagem principal desta história. É em torno dela que todas as aventuras acontecem. É uma princesa, com coroa e tudo. O Era Uma Vez é um duende travesso que dá a cara pela marca: Era Uma Vez Um Sonho.

Joana Franco tem 27 anos e desde os 16 que vive e trabalha rodeada de personagens coloridas criadas pela mãe, Julieta Franco: "Cresci com a cabeça na lua", diz a brincar. Sabe de cor o nome das já 200 personagens do universo Era Uma Vez um Sonho, assim como as histórias de cada um. No dia 13 de Novembro abriram as portas no Bairro Alto, em Lisboa. Um regresso ansiado depois de dois anos de ausência, com bonecos a nascer apenas por encomenda.

Joana encontrou a loja numa saída à noite no Bairro Alto e não perdeu tempo: alugou-a, ligou à mãe, que estava a viver em Óbidos, e chamou-a. A Era Uma Vez Um Sonho está finalmente no centro de Lisboa, depois de "andar a passear por Sintra, Oeiras e Cruz Quebrada".

São os bonecos a principal atracção, com preços que variam entre os 90€ e os 160€, mas também há pregadeiras em forma de doces e porta-chaves feitos de tecidos coloridos, com preços entre os 6€ e os 10€. Personagens e acessórios são feitos à mão por Julieta Franco.

Joana é uma web designer formada em desenho, mais especificamente desenho animado. Da mãe herdou o traço e a imaginação, mas não a paixão pela costura. Foi ela que pintou a loja, com o castelo mágico da princesa Clarice, arco-íris e flores que só existem no universo Era Uma Vez Um Sonho. E também faz esboços de personagens, como a Vitória e a amiga Fi, a maior cadela do mundo, que devem passar a tecido brevemente. Um retrato animado da própria Joana e da sua cadela grand- -danois, Fiona.

Como tudo começou

Em 1994 Julieta Franco fez 20 anos de carreira na função pública e estava cansada. Como costurava desde pequena, começou a fazer bonecas de trapo tradicionais. "Fomos a uma feira de Natal em Picoas, foi um sucesso e a minha mãe pensou que finalmente ia poder fazer aquilo que sempre sonhou", conta Joana.

Em 1998, e um caderno cheio de esboços de personagens únicas depois, é criada a marca Era Uma Vez Um Sonho.

Para além da loja, Julieta e Joana querem "espalhar a magia pelo Bairro Alto".

"Queremos tentar fazer uma parceria com a câmara para dar formação aos miúdos daqui para que, como diz a minha mãe, ''continuem a acreditar na magia''".

Para além dos personagens e alguns acessórios, a Era Uma Vez Um Sonho tem também um livro, "O Sonho de Clarice", a 20€, com ilustrações e história de Julieta Franco, e um CD com canções originais, que contam a história do reino dos trapos e sonhos. Em 2011 vai haver livro novo: "O Mistério da Florice".

- Publicado em I -

XYZ_Coordenadas Musicais_#51_Johnny Nash_I Can See Clearly Now



Esta dedico ao meu GRANDE amigo Sawyer e à Pandora que irá aparecer, numa manhã de nevoeiro :)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um Dia Aprendes!!!

Um Dia Aprendes
Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a
mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas aprender que beijos não são contractos e presentes não são promessas. E começas aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de uma criança e não a tristeza de um adulto.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens de perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar as dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo em longas distâncias. E que o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar os amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de
ti muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que
as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos
responsáveis por nós próprios. Começas aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde chegaste, mas onde vais. Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que quantos aniversários celebraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que suponhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame,
não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como o demonstrar.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas
vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que, com a mesma
severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que
não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperar que alguém te traga flores.
E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.


William Shakespeare

sábado, 11 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010