quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Um olhar e um Poema!


A Velhice Pede Desculpas

Tão velho estou como árvore no inverno,
vulcão sufocado, pássaro sonolento.
Tão velho estou, de pálpebras baixas,
acostumado apenas ao som das músicas,
à forma das letras.

Fere-me a luz das lâmpadas, o grito frenético
dos provisórios dias do mundo:
Mas há um sol eterno, eterno e brando
e uma voz que não me canso, muito longe, de ouvir.

Desculpai-me esta face, que se fez resignada:
já não é a minha, mas a do tempo,
com seus muitos episódios.

Desculpai-me não ser bem eu:
mas um fantasma de tudo.
Recebereis em mim muitos mil anos, é certo,
com suas sombras, porém, suas intermináveis sombras.

Desculpai-me viver ainda:
que os destroços, mesmo os da maior glória,
são na verdade só destroços, destroços.

Cecília Meireles, in 'Poemas (1958)'

#07_Oficina do Cosmos

Alone Together from Home de Caramel on Vimeo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Just like a drummer!!!

Dizem que as músicas destes meninos são autobiográficas e eu só para chatear fui ler as letras para saber quem é que os The Wave Pictures são! Bem um deles era um homem novo, esfomeado e alcóolico que andava a tentar ser escritor. O outro era loucamente apaixonado por uma míuda e gostava de mandar uma lata de pêssegos em calda de penalty. O ultimo ficou todo contente quando a ex-namorada engravidou.

Gostei da alegria, dos sorrisos, das raças, da melodia, da simplicidade e por isso esta é só para ti meu amigo Huk. Um abraço, gosto de ti!
Fonte:lecool magazine

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Precisa-se com experiência!

Curriculo Vitae


'Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, já me queimei a
brincar com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara
toda, já falei com o espelho, já fingi ser bruxo.

Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já me
escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora.

Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda
sigo caminhando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei ao
barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no
autocarro.

Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de
esquecer.

Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi
a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho
na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa
para sempre e voltei no instante seguinte.

Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil
pessoas, sentindo a falta de uma única.

Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na
piscina e não quis sair mais, já tomei whisky até sentir os lábios
dormentes, já olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o
meu lugar.

Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de
amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.

Já acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.

Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei
rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para
sempre, mas era um 'para sempre' pela metade.

Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já
chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e
que a vida é um ir e vir permanente.

Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente
da emoção e guardados nesse baú chamado coração...

Agora, um questionário pergunta-me, grita-me desde o papel:

- Qual é a sua experiência?

Essa pergunta fez eco no meu cérebro. Experiência....
Experiência... Será que cultivar sorrisos é experiência?

Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionário:

- Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova ???'





A redacção foi escrita por um candidato numa selecção de
Pessoal na Volkswagen. A pessoa foi aceite devido á sua criatividade e sensibilidade.

Querido Outono

Lisboa, 16 de Setembro de 2010

Nosso muito Querido Outono,

Faz tempos que não nos vemos, tenho até ideia que fez um ano agora ou então irá completar brevemente. Como vai tudo por aí? O pessoal vai perguntando sempre por ti, como quando voltas, o que é feito, porquê a repentina saída o ano passado. Coisas assim. A malta queixa-se de ti mas no fundo gosta mesmo do que lhes dás - boa companhia em manhãs fog sombrias como que saídas de um livro policial e conversas longas molhadas a chá e café debicando cupcakes enquanto as ruas se humedecem em chuva. Frio miudinho e rasteiro e chuvasco molha-tolos. Cappuccinos e galões e o verdadeiro prazer de tragar uma bebida quente. Carajillos e café com cheirinho.

Sei que um destes dias apareces por aí, para aí quando te fartares de larear a pevide pela Zelândia ou Man ou seja lá onde estiveres. Gostamos de ti quando te temos, e quando não estás por cá, bem.. Não tanto. Enfim, não significa menos afecto! Só te queria perguntar se voltas por esta altura também como no ano passado e pedir-te um favor.. será que poderás adiar umas semanitas, se fôr esse o caso?

- Le coll magazine *253 -

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

# 08 Cadernos a Oriente

Episódio #03

O improvável e surpreendente regresso………

Orientados por um GPS de baixa qualidade e uma carta Cartográfica, perdemos o Norte e entrámos por estradas secundárias, onde os camelos são donos da estrada e da areia das dunas….. um engano que rendeu 120 quilómetros extra e um suave toque com as fronteiras do Qatar.

A escuridão da noite no deserto é assustadora, não se descortina nada, apenas o estrelado do céu e uma Lua em quarto crescente, até que ao quilometro 250 o carro começa a soltar um cheiro estranho, alguns dizem que é borracha… na minha opinião, não cheirava a nada…. mas afinal …. cheirava a qualquer coisa… o carro deixou de funcionar uma dezena de quilómetros mais adiante …..

Um dia aconteceu-me o mesmo e eu confundi esse cheiro, com o cheiro de sardinhas, imagine-se só….

Com a luz dos telemóveis, tentou-se, vencer o fumo que sai-a do motor….. começando então… o festival de palavrões em contestação a tal destino.

Os documentos do carro, escritos em Árabe, belo destino…. dos três ocupantes, um fuma e pragueja em Francês, outro fala com o outro carro que segue mais adiante, e eu continuo vidrado no motor…..

O carro de Espanhóis, inverte a marcha e ruma em nosso auxilio……, mas antes deles…. chega o mais insólito …. um reboque, era tudo o que precisávamos, mas nunca adivinhávamos que fosse tão despressa…. o sorriso invade-nos…… o homem fala um pouquinho de Inglês... suficiente para nos compreender, em estilo aciganado, discutimos preços para rebocar o carro até ao destino, cerca de 200 km.

Acertado o preço e chegados os Espanhóis, trocamos a carga e os passageiros, enquanto que eu, fico com o Paquistanês do reboque, porque o carro é meu….

Dos restantes kms, até ao destino, ressalvo a temperatura a rondar os 45 graus, a ausência de ar condicionado na carripana, o escuro do deserto iluminado pelo fogo das plataformas de petróleo e o roer de uma espécie de pevides, de onde o senhor fazia questão de cuspir as cascas para dentro do próprio carro.

Julgo ter adormecido e lembro-me de ter olhado para o Paquistani e ter jurado para mim mesmo, que ele também dormia……. já não sei…….

domingo, 12 de setembro de 2010

Vocês não sabem nada!!!

São 9 da manhã mas em cima daquelas pernas já marcam 3 horas, daquelas pernas com 86 anos de uma vida de trabalho, já meias perras e doridas mas mesmo assim ainda com a força necessária para conseguir manter uma língua de terra bem tratada, onde se encontram vinhas, tomates, feijão, pimentos, e algumas árvores de fruta, tudo isto com o verdadeiro sabor da terra, uma terra perfeitamente tratada. Mas nem sempre foi assim como ele diz: "a minha vida foi sempre na ferrugem" era torneiro mecânico, homem de trabalho de mãos retalhadas pelo ferro, sabedoria da escola da vida, princípios e valores que sempre o acompanharam ao longo destes 86 anos, onde criou filhos e netos, e lhes soube incutir os valores necessários para serem respeitados, e respeitadores, gente humilde, trabalhadora.
-Sabes construi esta casa em solteiro. Diz-me ele entre um copo de vinho, vinho que ele próprio produz, e ao que eu pude com todo o prazer dar o meu contributo para a próxima colheita. Vai mais uma pinga? Não obrigado. Sabes sem isto não consigo viver. Acredito sr. Mário. Foi com enorme alegria que o ajudei a apanhar aquelas uvas, o difícil era apanhar todas sem um único bago ter caído. No meu tempo nem um bago ficava no chão, mas agora vocês são muito ricos.
Homem bom o sr. Mário que com o espírito lutador, de humildade, de sofrimento, ainda tem a força necessária para se levantar ás seis da manha e lá vai ele tratar da vida, da terra que sempre tratou e sem a qual não consegue viver, enquanto a sua esposa a sra. São, mulher bonita e bondosa que de cima dos seus oitenta e picos anos ainda lhe prepara um tacho de serrabulho. que como ele diz: -esta mulher faz comer que dá para um mês. -Então mas o sr. Mário não anda a comer sempre a mesma coisa durante um mês?
-Não porque eu não vou nessa, dou ás galinhas que coitadinhas também precisam.
-Vocês não sabem nada!!!
Obrigado Sr.Mário e Sra. São! pela lição de vida, pelos copos de vinho pelos tomates e pimentos e o prato de serrabulho!!!

# 07 Cadernos a Oriente

Episódio #02

As areias das praias são, trocadas por camadas de Sal, o mar em certas localizações parece leite, devido a tal concentração, camelos, cavalos, motas de tracção às quatro e quiosques alinhados perfeitamente entre si…. só vendem pipocas…. os banhistas não usam toalhas, nem chapéus de sol…. levam os carros para beira da água e aproveitam o ar condicionado.

Baptizadas as praias da Pipoca e a praia do Leite, descobrimos um canto improvável, uma língua de areia, deambulamos como inspectores, procurando por alguém que nos possa encontrar e castigar severamente com as regras locais… não encontramos nada nem ninguém… costa limpa….. trocamos as calças, por calções e deixamos as t-shirts para trás…. entramos tranquilos por entre os corais…. a concentração de sal é indescritível, quanto à temperatura ? parece um mar de chá…. ok esta fica a ser a praia do Chá.



(Praia da Pipoca)

sábado, 11 de setembro de 2010

# 06 Cadernos a Oriente

Episódio #01


Não se explica, vive-se ou sobrevivesse… concebida a tolerância referente ao Ramadão, fiz 400 quilómetros para ver o maré no Golfo Pérsico, Ad Dammam e Al Khobar foram as referências indicadas para essa área……… 400 quilómetros plenos de deserto onde até os camelos são escassos, todavia encontram-se ainda curiosas situações, como homens perdidos à beira da estrada, secos como tâmaras, rodeados de areia, esperam o quê?

Boa pergunta ?

400 quilómetros com uma única estação de serviço… perdida, suja, abandonada, amarela, fedorenta… atestado o depósito, soltas as águas e tomado o chá existente ….. preto ou branco….

Retoma-se a viajem, perdem-se os olhos e os pensamentos na imenso pano cru do deserto, cruza-se o universo de areia e pensa-se em pessoas, em caras e vidas…. vidas normais…….. noites frescas….. ausências de ar condicionado, abraços, sonos e sonhos bem dormidos …. correm as imagens e aos poucos vence-se o deserto……… surgem os primeiros sinais de vida, surgem as primeiras indicações, surgem os postos de controlo, surgem os Guardas com os típicos uniformes em tons de verde, as barbas grandes, os dentes castanhos do chá… do café turco ou do tabaco de mascar… surgem as rusgas aos carros, a procura de terrorismo, a procura de identificação e o porquê de tal deslocação ao Golfo Pérsico ?

- De onde se responde, queríamos ver o mar ?

- Ver o mar ?

Acenam com a cabeça e murmuram…. entre si ….. algo do género…. “estes Romanos devem estar loucos”.

Os seres verdes, não alcançam o propósito, não perspectivam… suponho….. que nem suspeitam que a areia do deserto é composta por um aglomerado de grãos ?

- Ok !!! Podem passar………….

Para a direita Kuwait, para a esquerda Hofuf Mabarraz em frente Ad Dammam….

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

#15_Fracção de Segundo




Na mesa ao lado havia uma mulher e eu sorri para ela, ela sorriu de volta e logo estávamos sentados à mesma mesa. Era estudante de enfermagem, mas gostava mesmo era de cinema e poesia. Fernando Pessoa, Drummond, Camões (o lírico), aquela coisa manjada de sempre, Fellini, Godard, Buñuel, Bergman, sempre a mesma coisa, raios, sempre as mesmas figuras.

Rubem Fonseca

(Brasil, 1923)
Feliz Ano Novo
(Contexto, 1975)

Fotografia: Willy Ronis

sábado, 4 de setembro de 2010

#02_Good Vibes



Diz que a loja do Marreco virou conserveira?


"Eh pá, finalmente abriu a loja do Marreco!", é o que alguns velhotes do Cais do Sodré, em Lisboa, exclamam quando vêem que a Sol e Pesca voltou a abrir portas. A loja de artigos de pesca sempre foi conhecida pela alcunha do dono. Mal entramos somos surpreendidos pelas redes que caem do tecto e pelos anzóis e canas de pesca expostos numa das paredes. Um poster declama "I love fishing". O espaço manteve o nome e o espírito, mas não o negócio: agora é uma conserveira, onde se pode beber um copo e degustar os produtos.

A Sol e Pesca abriu há pouco mais de um mês, na Rua Nova do Carvalho, e quer reavivar a tradição das conservas, sem pretensiosismos gourmet. Percorre metade da loja um armário envidraçado com caixas de cartão em tons de amarelo, vermelho e verde, de marcas quase esquecidas: Cocagne, Sta. Catarina, Ramirez, Comur, etc. "Algumas das latas em vez de dizerem ''cavala'' dizem ''maquereau''", explica a gestora Bárbara Matos, "porque como é típico do português algumas coisas produzidas cá são só exportadas porque não são apreciadas aqui".

Os preços dos enlatados são acessíveis, dos 80 cêntimos aos quatro euros. Se ficar mesmo fã há uma lata de um quilo de enguias disponível por 33 euros. A prova vem com pão alentejano e para dar um gostinho extra ao peixe eleito pode escolher entre azeite, piripíri, vinagre ou alcaparras. Mas na opinião do arquitecto Henrique Vaz Pato, um dos donos da loja, "o objectivo é sentir o verdadeiro sabor do peixe, sem grandes adornos".

Os vinhos também prezam a alma lusa - são todos portugueses. Se beber a copo, vai sair-lhe entre 1,50 e três euros. O preço das garrafas varia entre os dez e os 17 euros. Se ainda estiver em mood de festejos pela noite adentro, pode optar pelo espumante: 24 euros.

Primeiro estranha-se... A loja de artigos de pesca estava abandonada há mais de 20 anos. Henrique Vaz Pato, que também é co-proprietário da Cantina Lx, resolveu "aproveitar a memória" do espaço e adaptá-la "a uma nova actividade". Bárbara lembra que os acessórios em exposição são meramente decorativos. Para já, está surpreendida com a recepção, mesmo sendo a Sol e Pesca a única conserveira de Lisboa que faz provas. "Pensei que iria levar mais tempo a habituar as pessoas a vir provar conservas, não é uma coisa tão comum quanto isso".

De luz amarela fraca, cheiro nostálgico e Vinicius de Moraes a tocar de fundo, o espaço destaca-se da zona envolvente: o Bar Cais e o MusicBox. Mas o objectivo era mesmo esse: "Não fazer grandes alterações, nem deitar paredes abaixo, trabalhar com o que existe", explica Bárbara. "E realmente parece um sítio particular, não é?"

Rua Nova do Carvalho, n.º 44

De terça-feira a sábado

Das 18h00 às 2h00

- Publicado no I -


PS: Amigo Sawyer, põe os olhos neles :)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

#05_Oficina do Cosmos

INDIA LEH/LIKIR from warmeye on Vimeo.




Colocar os phones, levantar o som e alinhar os chakras :)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Na continuação de Good vibes!


Gosto disto!!!
Mas o que gosto mesmo é de musica de baile para abanar o esqueleto:-):-)

#01_Good Vibes






"A viagem ao Chile estava a ser um desastre. Chovia todos os dias, não havia ondas e o fotógrafo Chris Burkard só tinha apanhado um escaldão e nem uma única boa imagem de Peter Mendia a surfar. Quando finalmente tiveram um dia de sol, correram para a praia e foram presenteados com "tubos a rolar por 100 metros". O surfista fez o seu trabalho e Chris decidiu empoleirar-se numa duna para captar a paisagem. O resultado é a imagem vencedora da edição deste ano do Red Bull Ilume. Só fica uma pergunta a pairar no ar quando olhamos para a imagem de cima: o que terá acontecido ao surfista? Foi engolido pela onda ou conseguiu fugir? Descanse, detalhes não sabemos, mas sobreviveu."

- In_Red Bull Indume Photography -

Não consegui encontrar com boa definição a fotografia vencedora do Chris Burkard, mas vale a pena espreitar o site http://www.burkardphoto.com/ , a vencedora foi a 030.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Temos mas é branco!!! :-)

Olá meus amigos!
Pois é, depois de uma interrupção para férias voltei. E por estranho que pareça voltei mais cansado mas também mais preenchido, conheci outros recantos, comi bem, bebi melhor, sorri, partilhei, dormi a siesta num qualquer pinhal(o que estivesse mais perto)andei a banhos, descobri, amei, e acima de tudo desfrutei da companhia de quem mais gosto, por isso desde já o meu obrigado a todos os que me acompanharam.
Um obrigado á Louise que me atura todos os dias e mesmo assim está sempre com um enorme sorriso, amo-te!À Belinha porque sem ela não havia tardes de azia e sem azia não dava para gozar, gosto de ti pequenita, ao Peter Pan que está sempre lá gosto de ti amigo, ao Palma por me ter feito pensar, para mim continua a ser o maior, a todos os personagens com quem me cruzei porque de alguma maneira ou de outra me ensinaram qualquer coisa, ao fotografo, á tocadora de concertina, á vendedora de mel, ao padeiro que afinal também é merceeiro, ao calcinhas, aos que se esqueciam dos shampoos, ao peregrino,ao velhote de Ponte da Barca e acima de tudo ao meu amigo Finn porque sem ele era impossível ter passado tão bons momentos, Adoro-te meu irmão!!! E já me esquecia á senhora autora da frase, Temos mas é branco!:-) Muito obrigado!!!

#04_Oficina do Cosmos_Shangri-La